Da Redação do MCJB - 25/07/2016
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1rhy9Stjx64pwXoea9SDT4UrM9oSN_-5UGnZDkrBkGvQA4K10-I0RivDilp78qgtYn-8UR92jLIkuA7bLkeJDaGmLxAfCy5DDvI16OKAkFRuHdiDG1kXQgaDj4m6wguSt1Fk47OQ1bcQ/s320/WhatsApp-Image-20160725.jpeg)
Participaram da reunião o Cel. Santana, o Tenente Coronel Valverde, comandante do 21º Batalhão de São Sebastião, responsável por parte da segurança do Jardim Botânico, a presidente do Movimento, Rose Marques, e o presidente do CONSEG-JB, Flávio Santos.
O Cel. Sant´Ana explicou a necessidade de uma solução que parta de um mapeamento da região que indique quais investimentos são necessários. O Jardim Botânico é uma comunidade que possivelmente careça de facilitadores de policiamento de vizinhança, afirmou o coronel.
O remodelamento da segurança pública para o bairro precisa ser uma tarefa conjunta, segundo ele, e a união da comunidade com a polícia tenderá a ser uma solução mais ajustada.
Em dez dias úteis, o projeto de segurança pública para o Jardim Botânico deverá ser apresentado pela PM.
Ferramentas
O Polícia Militar dispõe hoje de programas que constituem ferramentas para o combate ao crime. O programa Genesis faz o mapeamento da criminalidade. O TCO – Termo Circunstanciado de Ocorrência tem como objetivo o registro de crimes de menor potencial ofensivo, aliviando a Polícia Civil dessa sobrecarga de forma que ela possa se preocupar com os crimes de maior potencial ofensivo. Também está disponível o SMAPI – Serviço de Monitoramento e Acionamento Policial Imediato.
Mas, essas ferramentas ou programas precisam estar implantadas de forma coordenada, a partir de um projeto que atenda a comunidade em suas idiossincrasias.
Mas nada é tão fácil quanto parece. Tanto a comunidade quanto a polícia fazem parte de um sistema social e político mais abrangente, no qual interesses privados muitas vezes não suportam ser contrariados. O resultado é a implantação de soluções equivocadas.
Além disso, há as práticas equivocadas da população, tais como não registrar uma ocorrência. Nem sempre o cidadão confia na polícia ou acha que nada vai mudar. Outras vezes, tem medo da repercussão. Em qualquer das hipóteses, não registrar uma ocorrência maquia a análise de risco de uma região, base para o planejamento e execução de políticas de segurança pública eficientes. Quem perde é a coletividade.
A questão dos postos comunitários
Quando os postos deixaram de receber o investimento necessário para seu aparelhamento completo foram marcados para morrer. É o caso do único posto que o Jardim Botânico possui.
Hoje, sem internet, sem veículos e sem motos, os postos vivem o corte do programa.
O posto do Jardim Botânico não voltará a ser reativado.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por seu comentário! Assim que nossa equipe de moderação liberar, seu texto será publicado.