segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Administração do Jardim Botânico retoma reuniões comunitárias

Da redação do MCJB -15/02/2016

Depois de dois meses sem encontros, equipe da Administração do Jardim Botânico retoma hoje, 15 de fevereiro, as reuniões da comunidade com o administrador regional interino, Aldenir Paraguassú. 

A pauta não foi divulgada pela Administração, mas o Movimento tem uma extensa lista de questões para expor ao Administrador Interino. Parte dessas questões foram encaminhadas ao Movimento, através do blog, por moradores do Jardim Botânico. 

Movimento solicitou atualização do relatório apresentado na última reunião de 2015, contendo 77 propostas de trabalho, as quais foram divididas entre ações que necessitam de recursos e ações que não precisam de recurso orçamentário. (relembre aqui)

Entre os problemas apresentados pelos moradores, que dependem do poder público para serem solucionados, estão a desobstrução de calhas, a retirada de entulhos da região, reparo de buracos nas pistas, o combate ao mosquito da dengue, o aumento da violência, lâmpadas queimadas e a ausência continuada de investimentos públicos. 

Os moradores apontam a falta de comunicação entre áreas governamentais como um obstáculo. Enquanto a Secretaria de Segurança desenvolve projetos para o controle da violência, outra área mantém lâmpadas queimadas e, com isso, compromete a segurança dos habitantes. Com o combate ao mosquito da dengue, ocorre o mesmo. Enquanto uma área faz campanha e os moradores redobram os cuidados com o acúmulo de água, que serve para a reprodução do mosquito, outra área não é eficaz com sua retirada. Segundo moradores, é preciso que o governo se envolva com a retirada dos entulhos, que também servem para o acúmulo de água neste período de chuva. E, principalmente, aumente a fiscalização para que os entulhos não voltem.

Outro item na pauta do Movimento é a demanda da comunidade por obras e investimentos para o Jardim Botânico, região administrativa que ficou de fora do orçamento nos anos de 2014 e 2015. A expectativa é que, em 2016, o GDF aplique mais recursos na região. 

Movimento Comunitário do Jardim Botânico
Estacionamento do comércio do Jardim Botânico - Não tem padronização nem sinalização de trânsito - Foto: Google Street View
O caso do estacionamento do comércio

O comércio do Jardim Botânico tinha esperança que o problema dos estacionamentos seria resolvido em 2015. A dificuldade de estacionar é um dos principais motivos para o morador se deslocar para outros lugares. Segundo a CODEPLAN, para cada compra no Jardim Botânico, três são realizadas em regiões vizinhas. 

Em 2014, havia projeto para implantação do estacionamento e a verba para execução foi alocada em 2015. Entretanto, essa verba foi remanejada, antes mesmo que se iniciasse a fase de licitação. O projeto foi anulado no início de 2016.

O Movimento não conseguiu contato com o DER para obter uma explicação sobre os reais motivos da anulação do projeto e esperam que a Administração Regional possa esclarecer o ocorrido.


O caso da pista na QI 27

Fechada pela justiça em novembro de 2015, a pista da QI 27, mais utilizada pelos condomínios próximos ao Altiplano Leste, ainda não foi reaberta e não há previsão. 

Segundo a Administração interina, cabe ao IBRAM emitir licença ambiental da pista, condição imposta pela justiça para que a reabertura ocorra. 

O Movimento vai criar uma comissão de moradores para acompanhar o processo e avaliar formas de acelerar a reabertura da pista. Espera-se que o administrador interino tenha novas informações na reunião com a comunidade.

Mais problemas para o governo solucionar 

Várias comunidades reclamaram ao Blog sobre a demora na coleta de entulho jogado por caminhões de frete provenientes principalmente de obras do Lago Sul, São Sebastião e do próprio Jardim Botânico, para serem rejeitados em áreas do bairro. Os pontos mais críticos estão na área do Itaipú, Jardim Botânico 3 e em vários locais da marginal da DF-001, principalmente nas imediações do Mangueiral, do Condomínio Ville de Montagne e Quintas da Alvorada.

A retirada do entulho também é um gargalo na campanha de combate ao mosquito da dengue. O entulho é local de acúmulo de insetos transmissores dos mais variados tipos de doença. Em época de crise sanitária causada pelo mosquito transmissor dos vírus da dengue e da Zika, moradores cobram coerência do governo. 

Em reuniões anteriores, a Administração atribuiu o fato à falta de contratos com caminhões e empilhadeiras para fazer a retirada regular do entulho, mas que esperava resolver essa situação o quanto antes. O blog apurou que efetivamente houve retirada em pontos críticos, mas, como não há fiscalização, as empresas de frete irregular repõem o entulho. 

A AGEFIS, que já foi procurada várias vezes pelo Movimento, por associações e condomínios, não respondeu ao blog os motivos da ausência de fiscalização na área. E, assim como o entulho, o blog apurou, também, que as invasões dos arredores do Jardim Botânico continuam crescendo sem controle, mesmo com todas as denúncias já feitas (relembre aqui). 

Mas os problemas do Jardim Botânico não param por aí, tem mais. Moradores denunciam ao Blog que as calhas da Estrada do Sol estão entupidas. Durante a chuva, a água transborda para a pista, criando aquaplanagem para os veículos, e, portanto, perigo de acidentes. Além disso, quando a chuva para, a água acumulada permanece muito tempo, dando ao mosquito da dengue e zika mais uma tranquila moradia para sua reprodução. As calhas ainda não foram desentupidas. 

Serviço:
1ª Reunião comunitária de 2016 entre o administrador interino do Jardim Botânico e a comunidade.
Local: Salão Administrativo do Condomínio Ouro Vermelho 1 - Estrada do Sol, Km 7,5 - Jardim Botânico-DF
Horário: 19h
- Reunião pública, qualquer morador do Jardim Botânico pode participar.

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